Até a CHURRA mais fotogénica aqui da quinta ficou espantada.
A coisa de Belém não estava no país,parece que depois do bpn nunca mais esteve no país,pelo menos quando fazia falta.
A ministra,dita da agricultura,não podia estar,para quê,deve pensar,como a legislação que de lá sai,que as couves se plantam com a raiz para cima,não conhece os nossos problemas,não fala a nossa linguagem,é de outra classe,é ministra dos latifundiários absentistas e exploradores sem escrúpulos da natureza e dos trabalhadores,fez-se representar,por um garoto,diziam lá que era secretário de estado,com o estado de degradação a que chegou o governo tudo é possível.
O representante,enquanto o presidente da CNA,entidade que o convidou,falava ,ia rindo e galhofando com o compincha e colega do lado,ESTAVA ALI A FAZER UM FRETE,em total desrespeito e má educação,pelo menos.
Ao desrespeitar os nossos representantes desrespeitou todos os agricultores.
Convidado a falar,despejou meia dúzia de repetições e lugares comuns,nem uma palavra para os legítimos anseios e reivindicações.Parecia estar a falar para outra assembleia,para aqueles a quem o governo serve.
Permitiu-se,arre porra que é demais,apresentar a fome miséria e morte a que têm conduzido o país como uma meta alcançada.ESTÁ A EQUILIBRAR-SE A BALANÇA,disse.
Saiu apressado,sem sequer acabar de ouvir os intervenientes.
Fez bem.
Estava a mais na sala.
Não tinha nenhuma afinidade com as agricultoras e agricultores honestos e trabalhadores que,demonstrando muito mais educação e dignidade,o deixaram sair,era um convidado,mau e mal educado mas convidado,sem ser acompanhado como devia.Não perderá pela demora.
Não nos desmobilizam,não nos desmoralizam,só nos dão mais ânimo e força para a luta.
Tirando este anojo,
a festa foi um encanto,o saudável convívio um prazer e uma grande alegria,
O PAÍS CONTA CONNOSCO PARA AJUDAR A MUDAR DE POLÍTICA DE GOVERNO E VENCER.
PARABÉNS,BEM OS MERECE,À CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA.
mário
De acordo.
ResponderEliminarTambém despejou demagogia da pura.
Ainda bem que tinha pressa, não sei se em sair, sem em "não ouvir" todos os "recados" que ainda para lhe iriam ser dados, e muito bem, nas intervenções que se seguiram.
Era bom que tivesse ficado um pouco mais.
Mas, se tivesse ficado para o almoço, a iguaria gastronómica que nos serviram, apesar da sua superior confecção, ainda nos teria provocado alguma indigestão.
Fez bem, muito bem mesmo em retirar-se...
Só um comentário: para estes homens de Lisboa o campo é uma chatice e uma perda de tempo. Eles entretêm-se em ler estudos, relatórios e conclusões de um chamado Gabinete de Planeamento. Quando descem do seu pedestal e vêm ao campo obrigados querem voltar o mais rápido possível para Lisboa esquecendo-se que para Lisboa comer o campo tem de produzir. Como dizia o meu avô: bardamerda senhores doutores...
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