Este é o material que uso,uma navalha velha mas de excelente fio,uma pedra de afiar muito macia que,por ter sido encontrada aqui no monte já deve ter sido utilizada um par de vezes e fita isoladora,gosto da preta e,por não entrar tanta luz ou calor,mantem o enxerto menos desidratado.
Ainda é um pouco cedo mas,trata-se de amendoeira e é uma variedade tradicional de Alfândega da Fé que um amigo me enviou e que não queria perder.Chama-se Parada,é o nome da aldeia,ou refêgo.
Corta-se um pedaço de vara mansa,deve ter o mesmo diâmetro,ou menos,do bravo onde se vai colocar,costumo deixar-lhe dois olhos,e afia-se em cunha como mostra a foto.
Abre-se o cavalo,ou bravo,ao meio e coloca-se na ranhura a cunha mansa.Pelo menos de um dos lados a pele de ambos deve ficar rigorosamente encostada para a seiva poder circular,disso depende o enxerto pegar ou não.
Depois,com cuidado para não tirar a cunha do lugar,dou-lhe três ou quatro voltas de fita isoladora e já está.
Também se pode pedir à bruxa para fazer uma reza.
mário
Ando a estrear-me nestas artes. Vamos ver os resultados.
ResponderEliminarAbraço
Tenho cavalo, navalha e pedra, só me falta a bruxa.
ResponderEliminarEssa do ir à bruxa não sabia... mas gostei de ver. Há quem coloque um saco de terra à volta do enxerto também. O meu avô e a minha tia faziam assim.
ResponderEliminarOLá, amigo Mário! Enxertos, Bruxa...e fita isoladora? Fiquei tentada!
ResponderEliminarAbraço