As videiras são novas e é uma espécie de poda de formação,deixo uma vara para cada lado,permite depois optar por manter a poda de vara ou mudar para tornos.Costumo deixar dois olhos em cada vara,fazendo-lhe a gravata,ou seja,tirar,já na poda,aqueles primeiros olhos,mais pequenos,ali na união, que habitualmente não dão nada,são ladrões.
Ainda ato com ráfia,não gosto de plásticos.
Já plantei uma espécie de cânhamo,cujas folhas desfiadas servem para amarrar.Também se pode usar,como no Douro,junco dos lameiros.
mário
Bem diferente esta poda da transmontana. Esta com as varas mais curtas com apenas três gomos.
ResponderEliminarDiversidade, ainda bem.
Abraço Mário. Boa poda.
Curioso: no norte do ribatejo (faldas da serra de Aire e Candeeiros) usávamos também o junco mas o normal era deixar sete olhos na vara. Intactos. Já ao que chama "tornos" nós chamávamos "membros" (segundo o uso tradicional, só com dois olhos). Ao que chama "fazer a gravata", designamos nós por "abaixar".
ResponderEliminarOs primeiros olhos da vara(ladrões) tiravam-se lá para Maio (bem depois de espigados) num trabalho normalmente feito por mão feminina a que se chamava a "desladroagem".
Às vezes, comentando com colegas menos versados nas coisas do campo, digo que o que este país precisava era disso: uma desladroagem.
É uma delícia este seu blog.