terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O POTE A BURRA E OS ROJÕES

Este utensílio regressa a uso,em muitas casas,nesta época.Em algumas,infelizmente,por necessidade.É,no Minho e Trás-os-Montes,um pote,na Beira,uma panela-de-ferro.

Ora aí está a "burra".É aquele apetrecho de ferro aparafusado,com duas dobradiças,à pedra lateral da lareira.Serve,como a foto documenta,para pendurar os potes.Tem a grande vantagem de se poder rodar e assim dar mais ou menos calor aos petiscos.Rodando-a completamente para fora pode-se comer dírectamente mantendo os pitéus na temperatura ideal.

Também se usa a cremalheira,uma corrente pendurada dentro da chaminé.



Os rojões,estes são do soventre os mais apreciados,não se podem fazer noutro recipiente.

O "pingue",gordura que vai saindo dos rojões,é excelente para substituir as outras gorduras,animais ou vegetais.


mário



Post scriptum:

Por opção voluntária reduzi o consumo de carne a menos de um terço e,nunca,mesmo nunca,consumo carne de animais criados intensivamente,enjaulados em baterias,condenados a prisão perpétua e em condições totalmente inaceitáveis.

Quando não tenho vou a produtores de proximidade que me dão garantias de qualidade.





2 comentários:

  1. Meu Amigo, a burra ainda não conhecia. Excelente e prática ideia.
    Em Pedome os rojões são mais gordos, o soventre vai quase todo para as linguiças, enfim, não se pode ter tudo.
    O Pingo (assim se chama em Pedome) foi proscrito pelo "Castrol".
    Grande abraço e bom apetite. Se precisar dum tinto para acompanhar, posso fazer-lho chegar!!!!

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  2. A burra dos banqueiros não têm aqui lugar!

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